o Brasil dos Museus

SÉRIE DOCUMENTAL EM 5 EPISÓDIOS

TEASER

sinopse

A série “O Brasil dos Museus” debate a formação identidade brasileira a partir dos acervos de 5 importantes museus, localizados nas cinco regiões do país: Museu Goeldi (Belém, PA); MAFRO (Salvador, BA); Museu JK (Brasília, DF); Museu da República (Rio de Janeiro, RJ) e Museu do Imigrante/ do Vinho (Bento Gonçalves e Caxias do Sul).

A pluralidade cultural brasileira é apresentada a partir das coleções, construindo um expressivo panorama sobre nossa cultura, sobre as nossas origens e diversidade, nossos hábitos e desafios presentes e futuros. Museólogos, historiadores e arqueólogos nos guiarão nessa viagem ao passado a fim de responder uma pergunta: "Quem fomos e somos nós, brasileiros?". A série desenvolve reflexões e questionamentos a partir desses verdadeiros armazéns de nossas memórias em busca de entender o que nos une.

Em sentido horário: fotografia de imigrantes em Caxias do Sul; Carybè no Mafro, Bahia; desenho de projeto do memorial JK, em Brasília;

Identidades são construções que se transformam pelo tempo, se moldam, se adequam e se organizam a partir das necessidades de cada povo. As identidades nacionais assim também o são: ser brasileiro há um século é bem longe do que é ser brasileiro hoje. Os museus nos lembram de nossas jornadas passadas, mas também nos ajudam a compreender nossa identidade no presente. Nos inúmeros acervos e exposições que visitaremos mora a pergunta que norteará essa série: quem somos nós, brasileiros, neste século XXI?

                  Somos diversos, plurais e singulares a partir de tantos híbridos de culturas e raças, de tantas experiências de dor e felicidade, de abundâncias e ausências, de guerras e de paz. O que dizem sobre nós, os nossos museus? Que imagem de país está construída a partir deles? O que é possível ler sobre nós mesmos a partir de toda esta memória material?

                  Pretendo conduzir essas buscas em grandes e importantes museus das 5 regiões brasileiras, possibilitando não apenas a apresentação de suas coleções, mas da cultura e história de cada parte do país, contemplando a diversidade e a encarando como elemento representativo da nossa riqueza. Estando as influências representadas a partir de objetos indígenas (Amazônia – Museu Goeldi), Africanos (Nordeste – Mafro), Modernistas (Centro Oeste – Memorial JK) e europeus (sul – museu do imigrante), a série busca desvendar um Brasil bem mais heterogêneo, reforçando a importância dos museus brasileiros e de suas coleções.

                  Feito a partir de uma visão de 3 pontos (cidade-museu-objeto), o formato proposto prevê a participação de conhecidos especialistas e cidadãos comuns, ordenados em um ritmo vibrante, mas ao mesmo tempo informativo, convidando à visitação destes lugares. Acompanhado por animações em rotoscopia realizadas sobre as imagens reais dos próprios objetos, a série constrói um modo único de filmar os acervos e os museus, interferindo plasticamente nas imagens captadas e ampliando consideravelmente o que inicialmente estava visível.

Sendo uma diretora amazônida, me parece fundamental pousar nossos olhos sobre nossas diferenças e, também, sobre desaparecidas semelhanças. Em um momento de intensos regionalismos e intenções de ruptura, a série nos lembra de nossa unidade e tenho certeza que colaborará de maneira singular para o reencontro do Brasil consigo mesmo.

VISÃO DA DIRETORA

MUSEU GOELDI

BELÉM DO PARÁ, REGIÃO NORTE

Objetivo: Mostrar a grande diversidade arqueológica e a riqueza histórica e natural da Amazônia através de seu principal museu. Informar a contribuição indígena na formação da identidade brasileira.

 É a instituição museológica e científica mais antiga do Brasil em funcionamento. Fundada pelo intenso fluxo de pesquisas derivadas das expedições naturalistas da Amazônia no século XIX, seu objetivo sempre foi a pesquisa da natureza e do homem na Amazônia. As obras de implantação foram iniciadas em 1895, quando Emilio Goeldi planejou um horto, gaiolas, tanques, aquário e um jardim botânico.

O museu hoje abriga pesquisadores do mundo inteiro e tem respeito internacional, desenvolvendo pesquisas geográficas, geológicas, climatológicas, agrícolas, faunísticas, florísticas, arqueológicas, etnológicas e museológicas. Tem papel educacional intenso e seu jardim é dos lugares turísticos mais visitados da capital paraense.

Aquário Huber, o aquário público mais antigo do país em funcionamento.

EPISÓDIO 1